Você precisa de Cirurgia Ortognática?
Talvez você precise e ainda não sabe! Vamos conhecer melhor esse procedimento que ajuda tantas pessoas a ter uma vida melhor!
A cirurgia ortognática é uma técnica utilizada para corrigir alterações de desenvolvimento dos maxilares, como naqueles casos que percebemos um queixo proeminente demais (ou retraído demais), uma assimetria no rosto, sorriso gengival… mas também trata condições de saúde, como a apneia do sono!
A cirurgia traz uma melhora estético-funcional para os pacientes, harmonizando o rosto! Mas ela vai além disso: melhora sua função mastigatória e respiratória!
Ela é indicada para os vários tipos de deformidades dentofaciais, isto é, quando a estrutura óssea facial foge à normalidade. Para isso, é necessário um correto diagnóstico e planejamento, visando o melhor resultado estético e funcional para você
Beneficios da cirurgia ortognática
Além da melhora da harmonia facial de forma definitiva, a autoestima dos pacientes que já fizeram o procedimento aumenta demais!
A cirurgia ortognática é capaz de otimizar o encaixe dos dentes, tornando a mastigação mais estável, funcional e equilibrada. Isso minimiza tensões na articulação temporomandibular, melhora a respiração e é uma das formas de tratamento para a síndrome da apnéia e hipopnéia do sono (SAHOS). Por fim, você ganha um sorriso novo e muito mais bonito!
Como é realizada?
Essa cirurgia é realizada sob anestesia geral em ambiente hospitalar, com duração média de 3 a 5 horas. Mas, não se preocupe, você não terá cicatrizes! Todos os cortes são realizados por dentro da boca!
Após os cortes ósseos realizados, os maxilares são reposicionados de forma adequada e fixados com placas e parafusos. Normalmente, nossos pacientes têm alta hospitalar no dia seguinte à cirurgia.
Você tem alguma das queixas abaixo? Se sim, essa cirurgia é pra você!
Queixo grande
Também conhecido como prognatismo mandibular, é um tipo de deformidade dentofacial que pode ter várias causas. É algo muito relacionado a fatores genéticos, e também é a causa de problemas de autoestima.
Se você, além disso, também sente dores na articulação temporomandibular – como resultado de uma mordida instável – esta cirurgia pode corrigir isso. A dificuldade na mastigação e as dores musculares na face acontecem por conta dessa deformidade! Busque ajuda e orientação personalizada se esse for o seu caso.
Quem tem prognatismo mandibular (excesso de crescimento da parte inferior da boca) se beneficia muito com a cirurgia ortognática! A melhora da harmonia facial é visível: isso reflete diretamente na autoestima de quem se submete a essa cirurgia. Ter uma mordida mais adequada ajusta sua mastigação, deixando-a mais funcional e com funcionamento ideal.
Queixo pequeno
Também conhecido como retrognatismo mandibular, é o tipo de deformidade dentofacial que o mento (queixo) é retruído em relação às outras partes da face. É uma condição normalmente associada a uma maloclusão classe II, ou seja, os dentes de baixo (mandíbula) estão atrás em relação aos superiores (maxila).
Frequentemente esses pacientes apresentam dores nas articulações temporomandibulares, por causa da mordida instável, que traz uma dificuldade na mastigação. Isso acontece principalmente ao morder alimentos finos, como uma folha de alface, por exemplo. É comum também que pessoas assim apresentem problemas respiratórios e distúrbios do sono, como apneia e ronco.
Assimetria de face
A maioria das pessoas apresenta algum tipo de assimetria facial. A maioria das assimetrias são imperceptíveis, mas, quando são relacionadas a alterações do desenvolvimento dos maxilares, além de causar alterações na mordida (mordida cruzada, mordida aberta, dentre outros), causa também problemas de autoestima baixa.
Os pacientes que apresentam assimetria mais severa também têm, muitas vezes, algum outro tipo de deformidade dentofacial, o que faz com que a cirurgia ortognática seja duplamente indicada, tanto para melhora da harmonia facial, quanto para a correção da mordida!
Apnéia do sono
Conhecida como síndrome da apnéia e hipopnéia aguda (SAHOS), esse distúrbio do sono está relacionado ao ronco e se caracteriza pela obstrução total ou parcial da via aérea. Em outras palavras: o ar não consegue entrar e sair de você da forma que deveria.
Além do ronco, esses pacientes podem apresentar: despertar frequentemente durante o sono, sonolência diurna, dor de cabeça pela manhã, mal humor, boca e garganta secas. Além disso, há outros prejuízos associados:
Essa síndrome pode trazer também:
- Elevação da pressão arterial;
- Piora da função renal;
- Diminuição da capacidade cognitiva;
- Aumento do risco de osteoporose;
- Aumento do risco de perda auditiva;
- Prejudica a ereção;
- Eleva os níveis de açúcar no sangue.
O tratamento da SAHOS passa por mudança de hábitos, como a perda de peso, até a utilização de medicamentos ou aparelhos respiratórios utilizados durante o sono (CPAPs). Contudo, a forma mais definitva é a cirurgia ortognática, pois ela tem a capacidade de aumentar a o espaço aéreo superior, permitindo que esses pacientes respirem melhor e tenham uma melhora permanente na qualidade do sono.
Sorriso gengival
O sorriso gengival pode ter origem dentária, muscular (excesso de contração do músculo do lábio superior no sorriso), esquelética (alteração no desenvolvimento do osso): são várias as possíveis causas. Por isso, antes do tratamento, é fundamental ter o correto diagnóstico, para que, assim, os anseios do paciente possam ser atendidos da melhor forma.
Quando está relacionado a alterações do desenvolvimento ósseo, a cirurgia ortognática é a melhor solução, trazendo mais harmonia de forma permanente ao sorriso de quem precisa sorrir melhor!
Quais são as fases da cirurgia ortognática?
- Preparo ortodôntico: colocação do aparelho para alinhar e nivelar os dentes colocando-os em boa posição em relação às bases ósseas.
- Exames: Após o preparo, são solicitados exames para o correto planejamento pré-operatório e maior segurança do paciente durante o procedimento anestésico.
- Cirurgia: Realizada em ambiente hospitalar sob anestesia geral, tem duração de 3 a 5 horas, com alta no dia seguinte, em geral.
- Pós-operatório e finalização ortodôntica: Em geral, os pacientes retornam às suas atividades 15 dias após a cirurgia. Recomenda-se uma alimentação líquida e pastosa por pelo menos 30 dias. O ortodontista faz, então, os ajustes finos da mordida para a finalização ortodôntica.
Vale ressaltar que essas fases podem sofrer alteração para cada caso, de forma individual.
O diagnóstico e planejamento de paciente com deformidades dentofaciais é extremamente dinâmico: existem casos específicos que podem ser operados sem preparo ortodôntico (benefício antecipado), então, para uma melhor análise do seu caso, procure seu cirurgião bucomaxilofacial!
O que são as classes I, II, III dos candidatos a cirurgia ortognática?
A classificação de angle para as más-oclusões é algo que deve ser conhecido pelos pacientes com deformidade dentofacial candidatos a cirurgia ortognática.
Ela se baseia no encaixe dos dentes. A classe I é o padrão de encaixe dos dentes considerado normal, ou seja, os dentes superiores se encaixam nos inferiores como se fossem a tampa de uma caixa.
A classe II é associada a pacientes com retrognatismo (queixo pequeno), na qual os dentes inferiores (da mandíbula) estão retraídos em relação aos superiores (maxila), deixando um espaço maior entre os dentes da frente. Esses pacientes muitas vezes têm dificuldade para morder alimentos finos, como alface, por exemplo, além dificuldades na respiração e dores na face, como resultado de uma disfunção temporomandibular.
A classe III, por sua vez, é associada a prognatismo mandibular (queixo grande), quando os dentes inferiores (da mandíbula) estão à frente dos dentes inferiores. Esses pacientes frequentemente apresentam dificuldades na mastigação e dores articulares.
Meu convênio cobre cirurgia ortognática?
Independentemente do tipo de deformidade dentofacial, os convênios de saúde com cobertura hospitalar devem cobrir as despesas hospitalares da cirurgia ortognática, segundo disposto na resolução normativa da ANS – Nº 428, de 07 de novembro de 2017. Normalmente, o cirurgião e a equipe são pagos por meio do reembolso do convênio.
Pós-operatório de cirurgia ortognática e alimentação indicada
Essa etapa do tratamento depende do cuidado que o paciente tem em seguir as orientações e também da resposta que cada organismo tem frente à cirurgia.
Os cuidados pós-operatórios são de fundamental importância para o excelente resultado da cirurgia, bem como para uma boa e rápida recuperação. Em nossa equipe, contamos com um fisioterapeuta e um nutricionista, que visam dar o maior conforto possível para nossos pacientes.
Cuidados pós-operatórios
- Alimentação líquida e pastosa, sendo fria e gelada nas primeiras 72h.
- Repouso absoluto durante 5 dias e relativo por 30.
- Aplicar bolsas de gelo em face nas primeiras 72 horas.
- Manter higiene oral (escovação pelo menos 3x/dia)
- Manter cabeça elevada
- Hidratação, beber no mínimo 2 litros de água por dia
- Tomar as medicações prescritas corretamente
- A partir do quinto dia compressas de água morna em face podem ser feitas
- Evitar: falar, cuspir, bochechar com vigor e fazer sucção nos primeiros 5 dias/ fumar, ingerir bebidas alcoólicas
- Hidratar os lábios
Para que a recuperação do paciente aconteça, é necessário também uma boa alimentação, rica em nutrientes. Assim, dispomos de profissionais da nutrição na nossa equipe, que fazem a correta orientação dietética para nossos pacientes.
Quanto à consistência dos alimentos, até o 15º dia, a alimentação é estritamente líquida/pastosa (purês, sucos, vitaminas, sopas, alimentos triturados no liquidificador…). Entre o 15º e o 30º dia: reavaliação contínua para introdução de alimentos mais consistentes (carne de peixe, arroz e feijão bem “amassados” com o garfo, ovos cozidos…).
Entre o 1º e 2º mês: introdução de alimentos que possam ser mastigados levemente (pedaços de frutas, frango desfiado, carne moída…). Após o 2º mês: a consistência dos alimentos já estará praticamente a mesma de antes da cirurgia, sempre evoluindo de forma progressiva.
Essa sequência se aplica à maioria dos pacientes, entretanto, pode sofrer algumas alterações de acordo com as singularidades de cada caso. A sua saúde é valorizada aqui! Você contará com a nossa equipe no pré-operatório, na cirurgia e no pós-operatório também!
Tenho que remover os terceiros molares antes da ortognática?
A resposta para essa pergunta, como a maioria das perguntas que recebemos dos pacientes, é depende.
Na maioria das vezes, sim, indicamos a remoção dos terceiros molares antes da cirurgia ortognática, principalmente quando eles estão inclusos (dentro do osso), pois esses se localizam na mesma região onde os cortes ósseos são realizados durante a cirurgia ortognática. Se não forem retirados, podem causar algumas complicações transoperatórias. Em alguns casos, quando eles se encontram erupcionados (na boca), a remoção pode não ser necessária.
Você sabia que a cirurgia ortognática pode causar algumas alterações no nariz?
Apesar de o principal objetivo da ortognática ser corrigir as bases ósseas dos maxilares, alguns movimentos podem trazer alterações na estrutura nasal, principalmente a base cuja projeção é dada por estruturas da região anterior da maxila.
Sendo assim, os movimentos do maxilar podem levar a uma alteração do posicionamento da ponta do nariz – e isso é levado em consideração no planejamento cirúrgico, no qual se busca sempre trazer o máximo de benefícios estéticos e funcionais para você!
Vale ressaltar que as incisões utilizadas na maxila, a contração cicatricial e o descolamento dos músculos da face, também podem causar alargamento da base do nariz. Entretanto, quando esses músculos são bem reposicionados na sutura e a sutura da base alar também é feita de maneira correta, isso pode ser evitado.
E aí, essa cirurgia pode mudar a forma como você se olha no espelho? Se você acha que sim, entre em contato conosco! Teremos muito prazer em poder te ajudar a ser alguém mais feliz!